.Considerada a cidade mãe da África do Sul, a Cidade do Cabo, ou Cape Town, em inglês, foi fundada em 1652 por holandeses. O objetivo era servir como rota comercial do oriente. Hoje, com cerca de 1.3 milhões de habitantes, a Cidade do Cabo é uma das mais graciosas e atraentes do país, repleta de paisagens fascinantes.
Mas, assim como muitas na África, a Cidade do Cabo, capital legislativa do país, também encara desigualdades. Enquanto uma parte da cidade serve como importante centro industrial e porto para o país, outra parte dela vive na pobreza e sem acesso a serviços básicos, como saúde e saneamento básico.
Essa é a realidade de Masiphumelele, comunidade localizada na periferia de Cape Town que enfrenta diversos problemas de infraestrutura. A história da comunidade começou na década de 1980. O nome escolhido é uma palavra xhosa – uma das línguas oficiais da África do Sul – e significa “vamos ter sucesso”. Apesar disso, a comunidade nunca chegou de fato ao sucesso.
Pelo contrário, os moradores sofrem com acomodações escassas, escolas superlotadas e uma clínica com atendimento precário, pobreza extrema e falta de acesso à água encanada. Além disso, estima-se que de 30 a 40% da população esteja infectada com o vírus HIV ou com tuberculose.
Atendimento odontológico a crianças em Masiphumelele
Foi para ajudar a população de Masiphumelele que, em 2016, a Exchange do Bem começou a atuar em diversas creches da comunidade. De lá para cá, muita coisa foi feita, mas ao mesmo tempo muitos outros problemas foram identificados. Um deles foi o fato de que diversas crianças atendidas nas creches têm cáries nos dentes. Também não há orientação de higiene bucal.
Sabendo de todos problemas que podem desencadear isso, a Exchange resolveu organizar uma viagem para Cape Town. O objetivo é levar voluntários para prestar orientação de higiene oral, entregar kits de higiene e também para aplicação tópica de flúor para evitar infecções, cáries e desgaste dos dentes.
A ação também prevê encaminhar os casos considerados críticos para clínicas locais com infraestrutura adequada. Ainda, para que tenha um impacto social duradouro, o projeto também irá instruir os coordenadores das creches sobre higiene bucal. Assim, eles podem continuar as atividades com as crianças.
Ao todo, a ideia é atender cerca de 160 crianças com idades entre 2 e 15 anos. Mas, para que isso seja possível, é preciso de voluntários! O objetivo da viagem é levar pelo menos 10 voluntários, que podem ser dentistas já formados ou estudantes de odontologia. O grupo será liderado por uma coordenadora brasileira e também contará com todo o suporte de uma equipe local.
Se você acha que pode ajudar e está aberto a ter uma grande imersão cultural, vivencie de perto a realidade de uma comunidade sul africana, embarque com a gente. Acesse nosso site, saiba mais sobre essa viagem e nos ajude a devolver esses sorrisos.