Entrevista com voluntária – Experiências na África do Sul e Colômbia

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Por aqui, contamos com voluntários que compartilharam sua paixão por viajar conosco em várias ocasiões, explorando diferentes cantos do mundo.

Por isso, iremos destacar Patricia, uma entrevistada especial que embarcou em duas aventuras distintas com a Exchange do Bem: uma viagem em grupo na Colômbia e uma experiência individual na África do Sul.

Na entrevista de hoje, iremos explorar suas vivências nos projetos da África do Sul e Colômbia

O projeto Child and Animal Care tem como missão proteger os animais locais resgatados e proporcionar educação para as crianças da comunidade na região de Limpopo Province, na África do Sul.

A viagem em grupo para a Colômbia, oferece uma imersão cultural em Medellín, portanto, é focada em atividades de impacto social, no empoderamento de pessoas e comunidades em situação de vulnerabilidade.

Além disso, em ambos os projetos, tanto da África do Sul quanto o da Colômbia, além de desfrutar de destinos incríveis, os voluntários têm a oportunidade única de se envolver em experiências culturais profundas e contribuir para causas sociais de grande importância!

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Entrevista com voluntária

Você se sentiu segura antes do início de seu programa? E durante?

Meu primeiro programa de intercâmbio foi para a África do Sul, Projeto DAKTARI, que é uma escola rural e orfanato de animais.

Meu segundo programa foi na Colômbia, em Medellin. Dois programas completamente diferentes e ao mesmo tempo afins, no proposito de ajudar, conectar e empreender uma transformação social!

Para a África do Sul, viajei sozinha. É claro que mesmo tendo viajado e conhecido inúmeros países, sempre o desconhecido gera ansiedade, insegurança, mas também excitação. Providenciar as vacinas, o roteiro, as passagens, os hotéis, as cidades que me hospedei e o transfer até chegar em Hoedspruit / Daktari foi intenso.

Todos os sentimentos coabitavam em uma única pessoa: eu! 

Durante minha estada no programa de 01 mês em Daktari não tive problema algum. O dia a dia foi me mostrando as coisas que devia me aprimorar, participar, viver ou conhecer. 

Quando terminei o programa, tive muitas saudades. Deixar toda aquela experiência, aquelas pessoas e aquele lugar, partiu meu coração.

O segundo programa foi em grupo para Medellin. Adorei a proposta quando li o roteiro e em 2 meses minha viagem já estava resolvida. A ansiedade bateu por causa do grupo. Quem seriam meus companheiros de viagem?… Foram os melhores!

Como nosso material pré-embarque te ajudou no dia a dia dos projetos na África e Colômbia?

O material para a África foi extenso e bem informativo, especialmente no quesito aulas. Portanto, levei o meu guia impresso e à medida que ia observando outros voluntários lecionando fui adaptando ao programa e a minha maneira de dar aulas.

Na época em que cheguei em Daktari, Edu estava acompanhando um grupo de voluntários. Os brasileiros ficaram somente 1 semana, mas foi prefeito pois aprendi com eles como a rotina funcionava por ali.

O material para Medellin foi mais simples, então pude conhecer as instituições que visitaríamos no programa.

Mas o que eu realmente gostei e me ajudou bastante foram as dúvidas que dividíamos no WhatsApp referente aos formulários de saúde internacional, de embarque, de imigração etc.

Quais eram as suas principais atividades e responsabilidades?

Na África do Sul, optei pelas aulas e tratar os animais, que normalmente está no programa de atividades dos voluntários.

Gostava de fazer a caminhada das 8h da manhã com os meninos os cachorros e dar aulas sobre determinados temas como a importância do Urubu (abutre), drogas, sexo, futuro, reciclagem e carreiras. O único assunto que não lecionei foi pegadas de animais.

Acho que nunca consegui decorar ou entender todas as pegadas! Ficava quase que o dia todo lecionando. Já nos tratos com os animais, o que acontecia às 7h30 e no final da tarde, me sentia mais à vontade na cozinha preparando a comida deles – exceto felinos.

Isso era muito gostoso, pois tão logo os pratos estavam prontos, saíamos para distribuir de jaula em jaula… Os coelhos, os porquinhos, os suricatos, os pássaros, os baby-bush, os capões -do-mato sempre vinham comer. Muito lindo de interagir!

Medellin foi transformador pois cada dia estávamos em um projeto diferente, conhecendo e participando do dia a dia das comunidades.

Ouvimos o que cada mentor/idealizador de projetos tinha para nos contar – dificuldades, superações, sonhos futuros, expectativas… Brincamos com as crianças, fizemos inúmeras oficinas de arte, plantamos arvores e, por fim, o mais importante: aprendemos com cada um.

Como eram as refeições durante o seu intercâmbio? O que você comia nos projetos na África e na Colômbia?

Puxa, não posso me queixar de nada. Na África, o café da manhã era sempre depois de uma caminhada. Torradas (o pão delicioso), geleia ou manteiga, iogurte, granola e frutas. O café ou chá era preparado por nós e estava sempre a disposição. 

O almoço era sempre leve – uma salada, uma pasta, uma quiche, panquecas recheadas, uma torta de frango… Tudo delicioso.

O jantar vinha “com sustança” – carne de frango, boi ou peixe. Arroz, salada, nossa sempre era muito diversificado e gostoso. O brunch aos domingos era estilo inglês, com torradas, geleias, bacon, salsichas, ovos mexidos e feijão inglês, além do yogurt, granola e frutas.

A comida colombiana é farta e gostosa. Preparada com muitas especiarias (detalhe que amo de paixão). O café da manhã era servido a moda paisa: café, chocolate ou chá, com ovos mexidos, queijo e arepa (um tipo de panqueca preparada com massa de milho ou farinha de milho pré-cozida).

O almoço era também paisa: arroz, feijão, um tipo de carne (que podíamos escolher) e salada. Vinha sempre acompanhado de um suco e de sopa. A época em que estive em Medelin fez muito calor. Então para jantar optávamos por algo leve.

Como você avalia a acomodação que ficou?

Na África do Sul fiquei no chalé/ cabana, inicialmente com 4 outras voluntárias. 

Dividíamos o espaço da maneira mais gentil e cooperativa que podíamos.  Muita gente num espaço justo. África não tem luxo, mas o banho era quente, banheiros limpos, toalhas e roupas de cama trocadas semanalmente.

Uma semana após minha chegada, as pessoas que dividiam comigo o chalé foram embora e eu fiquei sozinha até o final do meu voluntariado. Minha responsabilidade dobrou, pois, verificava as janelas todos os dias e o chão para ter certeza de que não havia algum animal.

Medellin foi uma festa só. Podia ter dado tudo errado. O grupo era heterogêneo, ficamos todos em um hostel, no mesmo quarto dividindo beliches. Isso nos aproximou ainda mais.

Dividir banheiro com todos em um hostel movimentado tem que ter jogo de cintura, humor e desprendimento. 

O que você fazia no seu tempo livre?

Conversava com outros voluntários. Na África, sentávamos na Lapa (área comum) e a conversa rolava solta. Às vezes lia ou ficava na piscina quando não fazia alguma atividade extra como visitar a cidade de Hoedspruit ou um passeio diferente na região.

Fiz 02 safaris, acampei no Kruger Park, visitei um abrigo de elefantes, dormi na vila, na casa de uma senhora para conhecer a rotina dos habitantes locais e fui voluntaria numa festa de natal para crianças com algum tipo de deficiência severa.  

Já em Medellin, por estarmos em grupo, visitamos a cidade em seus vários pontos turísticos e fomos a vários restaurantes e bairros diferentes.

Fomos ao museu Casa da Memória… e supermercado! Adorava ir ao supermercado. Fomos a cidade de Peñol, Guatapé, conheci o famoso monolito, navegamos pela lagoa…Andávamos em grupo e riamos o tempo todo!

Como se sentiu com o auxílio do coordenador nos projetos na África e Colômbia?

É interessante pois em momento algum vi Amanda ou Edu como coordenador e sim como facilitadores. Na África, Edu já estava em Daktari com o grupo de voluntários brasileiros e me incluiu no grupo tão logo cheguei.

Antes de chegar, ele já me passava mensagens avisando sobre o que o grupo faria nas atividades livres e se eu gostaria de participar. Foi também o grande incentivador e apoiador para que eu aprimorasse minha aula sobre Urubu (abutres).

Já Amanda, companheira incansável, disponível e sempre alegre conduziu o grupo muito com muita leveza e humor. Então era muito fácil estar no dia a dia, seguir o fluxo e divertir!

O intercâmbio voluntário é uma experiência enriquecedora que amplia nossa visão de mundo e nos possibilita criar laços de amizades inesquecíveis, não importando se você está na América, África ou qualquer outro lugar do mundo.

Através da Exchange do Bem, você recebe o apoio necessário em todas as etapas do seu intercâmbio.

Essa jornada proporciona a oportunidade de mergulhar em novas culturas, contribuir para causas nobres e, ao mesmo tempo, fortalecer relações que transcendem fronteiras geográficas, deixando uma marca positiva e duradoura em sua vida e na vida daqueles que você ajuda!

Ficou com vontade de fazer parte? Conheça todas as opções e faça agora sua inscrição.

Venha conosco ter sua próxima experiência transformadora!

 

 

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