Se você quer fazer a diferença na fauna brasileira, você precisa conhecer o Projeto Criadouro Onça Pintada e essa entrevista que preparamos!
Hoje trouxemos uma entrevista especial com o voluntário Patrick Benner, que embarcou em uma viagem para o projeto Criadouro Onça Pintada em dezembro de 2023 através da Exchange do Bem.
A experiência de Patrick destaca não apenas a importância desse trabalho voluntário, mas também o impacto positivo que ele pode ter na vida de todos os envolvidos!
Se você está buscando uma maneira significativa de contribuir para a vida selvagem do nosso país, essa é uma oportunidade incrível. Bora ver o que o Patrick compartilhou nesta entrevista no projeto Criadouro Onça Pintada?
CONHEÇA O PROJETO CRIADOURO ONÇA PINTADA
Entrevista com voluntário
Para começar a entrevista, você se sentiu seguro antes do início do seu programa como voluntário no projeto Criadouro Onça Pintada? E durante sua participação?
Desde o começo dos primeiros atendimentos com a Ju do comercial eu me senti seguro como cliente, ela passou todas as informações possíveis sobre a Exchange do Bem e seus projetos, assim como tentar ver a melhor forma para me ajudar a tornar esse objetivo possível.
Durante a minha participação no projeto, também me senti muito seguro, não só pelo apoio da Exchange do Bem, como todos no Criadouro da Onça Pintada, o cuidado e o carinho que eles tem com os voluntários com superou as expectativas, amei conhecer todos eles!
Um agradecimento especial também à Cristiane, que não nos deixou faltar nada e sempre se pôs disponível para ajudar no que for necessário.
Você fez os cursos oferecidos em nossa Plataforma de Formação de Voluntários? Se sim, poderia compartilhar como esse material contribuiu para o seu dia a dia no projeto?
Fiz alguns e pude ter um olhar diferente sobre o voluntariado.
Por exemplo, o voluntariado não é o que vai determinar a mudança de uma situação/questão social ou ambiental; ele não é o principal fator, mas sim um “direcionamento” ou “pontapé inicial” na forma de mudar aquela situação, a fim de que o contexto daquele lugar possa seguir em frente com a ausência do voluntariado.
Então, levando isso em consideração, tentei fazer até onde eu pude para realizar a diferença enquanto meu papel como voluntariado. Esse olhar diferente me fez enxergar outras maneiras de como vivenciar esse incrível projeto.
Ao chegar ao Criadouro Onça Pintada, o que mais te impressionou? Existiu algo que tenha superado suas expectativas?
O que mais me impressionou, além de todos aqueles animais magníficos, foi a natureza como um todo.
Aquele lugar me trouxe uma paz como nunca imaginei. Nos tempos livres após o trabalho voluntário, dificilmente eu ficava no alojamento, sempre fiquei andando o máximo possível, conhecendo cada cantinho da imensidão daquele lugar, cada animal e cada paisagem que pude “experenciar”.
Sempre tinha algo que superava minhas expectativas! Aquele lugar vai te surpreender o tempo todo, é possível ter uma experiência diferente quando faz chuva, quando faz sol, durante o dia e durante a noite.
O Criadouro Onça Pintada certamente é um lugar especial em todos os aspectos e nos pequenos e grandes detalhes.
Poderia nos contar um pouco sobre as refeições durante o seu intercâmbio? Quais eram os alimentos que você consumia?
Como estávamos em um número grande de voluntários quando fui (6 voluntários no total), nosso almoço variava dia a dia com o que nos era fornecido.
Por exemplo, tinha dia que fazíamos macarrão ao molho de tomate e carne moída, outro dia com arroz, feijão e file de peito de frango etc. Nunca nos faltou nada ou ideias do que comer!
Café da manhã e janta, nos rendíamos ao pão com ovo, queijo e presunto, cachorro-quente, ou complementávamos com o que sobrava do almoço também. Mas gostaria de salientar que o projeto nunca nos deixou faltar nada, sempre forneciam os alimentos e água também para o nosso consumo, sempre perguntavam se estava tudo bem ou se tinha alguma coisa pendente, sempre muito atenciosos.
Durante o período em que esteve no Criadouro Onça Pintada, quantos dias por semana você trabalhou? Como era a carga horária?
Os horários de trabalho voluntariado normalmente eram a partir das 7h da manhã até 12h, após isso os voluntários ficavam livres para fazer outra coisa e conhecer o Criadouro.
Da mesma forma, se for do interesse do voluntário, ajudar na reciclagem dos alimentos doados ao Criadouro durante a tarde é opcional. No entanto, é muito interessante conhecer e ver como funciona, além de participar ativamente.
No meu caso, cheguei em um domingo (17/12/23) e fui embora no outro domingo (24/12/23). Trabalhei todos os dias, o máximo que eu podia para aproveitar 100% o projeto.
Nos fins de semana é opcional caso o voluntário queira trabalhar, mas minha dica é que aproveitem cada minuto, até mesmo nos dias opcionais, pois cada minuto vale a pena!
Quais eram as principais atividades e responsabilidades que você desempenhava como voluntário neste projeto?
As nossas principais atividades eram auxiliar na manutenção dos recintos, seja na limpeza ou na organização e na alimentação dos animais.
Logo pela manhã já separávamos os alimentos de cada animal com suas especialidades, alguns comem frutas, vegetais, ração, carnes etc.
Depois de separar, cada voluntário vai com algum tratador (a depender da escala) auxiliar nas demais atividades que tem para fazer naquele momento.
Com o tempo livre que teve durante o voluntariado, como você costumava ocupar esse período? Houve alguma experiência específica que você gostaria de compartilhar?
Fiz amizades com os voluntários que estavam lá também, então nos tempos livres sempre
saíamos para conhecer cada cantinho e animal do Criadouro. Claro, sempre mantendo o cuidado, evitando nos aproximar dos animais que poderiam nos machucar e respeitando-os também!
O Criadouro tem alguns lugares especiais, para sentar e conversar e aproveitar a vista da
imensidão daquele lugar e da natureza. Os voluntários também têm acesso a uma área com piscina, então também teve dias que fomos até lá para aproveitar.
Durante a noite, sempre pensávamos em algo para fazer. Jogar um Uno, bater papo, jogos
de mímica e etc, até dar a hora de sono e ir dormir. Portanto, em todos os momentos livres
procurávamos alguma coisa para fazer, além de descansar também.
O bom de ficar em grupo também é isso, sempre terá alguma coisa para fazer junto com todos. Entretanto, mesmo sozinho, é possível aproveitar muito do Criadouro, com certeza você não ficará parado!
Qual momento você considera como o ponto alto da sua experiência como voluntário neste projeto? Algum momento que marcou profundamente sua jornada?
Pude ter uma experiência muito especial que foi alimentar e cuidar por uma semana de um Cardeal Amarelo recém-nascido, um espécie de pássaro que está em extinção devido a sua alta necessidade territorial (se dois machos se encontram, eles brigam até um morrer).
Esse foi outro ponto que tornou a semana especial, pois pude contribuir no crescimento de uma espécie em extinção, e ainda por cima dar um nome a ele, com meu nome também no registro. Isso com certeza foi um divisor de águas para mim!
Por fim, gostaríamos de pedir que você deixasse uma mensagem inspiradora para aqueles que estejam considerando participar do Criadouro Onça Pintada.
O que eu posso dizer para incentivar outras pessoas a irem é: saiam da sua zona de conforto. Se tem algo no seu coração que sente que precisa fazer, como uma viagem que faça a diferença, apenas faça!
O voluntariado sempre foi e ainda é um desejo meu. Eu amo viajar, e se você também ama, que tal combinar isso com um voluntariado e fazer a diferença, não só para os outros, mas também para você e sua vida?
Certamente, a Exchange do Bem vai te auxiliar e transformar esse seu desejo em realidade, porque assim como nós, eles também querem fazer a diferença no mundo e na vida das pessoas.
Com certeza será um divisor de águas na sua vida, assim como foi na minha!