A ajuda que alivia a dor

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Mais de 400 mil mortos, cidades devastadas e envolvimento internacional. Esse é o triste saldo de uma guerra civil, que começou há sete anos como um levante pacífico contra o presidente da Síria (Ásia Ocidental), Bashar al-Assad.

Para você entender a origem, antes mesmo do conflito começar, muitos sírios reclamavam dos altos índices de desemprego, corrupção e falta de liberdade política. Em março de 2011, protestos eclodiram ao sul do país, na cidade de Deraa, e as forças de segurança sírias abriram fogo contra os ativistas, matando muitas pessoas.

A partir disso, os manifestantes pediram a saída de Assad, mas foram controlados. Até que, no fim de julho de 2011, centenas de milhares de pessoas saíram às ruas exigindo a saída do presidente. Com isso, o país mergulhou numa onda de violência e se instalou uma guerra civil. Em 2012, os enfrentamentos chegaram à Damasco, capital da Síria, num conflito que se transformou em mais que uma batalha entre aqueles que apoiavam e que se opunham a Assad. 

A rebelião armada evoluiu muito desde o seu início e há um número de membros da oposição moderada lutando contra as forças de Assad. E qual é o envolvimentos das potências internacionais? Os principais apoiadores do governo Sírio são a Rússia e o Irã. Os Estados Unidos, Turquia e Arábia Saudita apoiam os rebeldes. 

Foi a intervenção russa que possibilitou vitórias significativas das forças do presidente da Síria. Além de centenas de milhares de mortes, 86 mil pessoas perderam membros do corpo e, pelos menos, 5,6 milhões de sírios tiveram que buscar abrigo no exterior (fonte BBC Brasil). 

A maior parte dos refugiados vive hoje no Líbano, Jordânia e Turquia. Locais que estão enfrentando dificuldades para lidar com um dos maiores êxodos da história. Segundo a ONU, cerca de 13 milhões de pessoas necessitarão de ajuda na Síria em 2018. 

Os novos ataques realizados por Estados Unidos, França e Reino Unido contra a Síria foram uma resposta às evidências de uso de armas químicas pelo governo do presidente Sírio. Ou seja, os sintomas observados nas vítimas de Douma e Damasco indicam possível uso de agentes neurotóxicos, que teriam provocado a morte de, pelo menos, 40 pessoas. 

Diante de tudo isso, não podemos ficar parados. Cada um de nós pode ajudar, de alguma forma, a amenizar tanta dor e sofrimento. É o momento de sermos solidários com as vítimas dessa tragédia.

Existem muitas formas de ajudar. Entre elas, está o apoio aos Médicos Sem Fronteiras, que fornece suprimentos médicos para 158 hospitais localizados no leste de Alepo, uma das regiões mais atingidas pela guerra. Por causa da intensificação do conflito, a maioria das instituições não está conseguindo atender a todos os feridos e doações são fundamentais. Ou, então, o apoio à Agência de Refugiados Sírios da ONU, que fornece educação e recursos essenciais para que os refugiados ao redor do mundo possam recomeçar as suas vidas em outros países. 

A Exchange do Bem também vem pensando nisso. Nossa agência, por sua essência, se preocupa em ajudar pessoas em grandes causas humanitárias. Somos uma agência de intercâmbio social, que conecta voluntários com diversos projetos ao redor do mundo. São mais de 50 opções na África, Ásia e América Latina de trabalho voluntário no exterior.

Durante o trabalho voluntário, o intercambista pode realizar projetos ao mesmo tempo em que vivencia novos valores e abraça causas mundiais. Ao entrar em contato com outras realidades, o voluntário terá consciência sobre como suas ações podem impactar outras vidas.

A ajuda aos refugiados do conflito na Síria, por exemplo, traz uma oportunidade nobre de apoio a essas vítimas. Porém, infelizmente, a Exchange do Bem não pode trabalhar em locais em guerra, pois umas das nossas maiores preocupações, além do impacto social, é a segurança dos nossos voluntários.

Mas podemos, sim, com a sua contribuição, ajudar os refugiados que estão em outros países. Estamos fazendo a nossa parte em todos os lugares onde atuamos, mas você pode ser coautor de novas ideias para ajudar quem tanto precisa.

Começar novos projetos no exterior também envolve muitos custos. Então, a Exchange faz tudo dentro da sua capacidade financeira e operacional. Você tem ideias e sugestões para colocar isso em prática? Compartilhe conosco, entre no nosso site ou deixe a sua opinião aqui. Estamos à disposição para receber indicações e ajuda para começarmos novos projetos.

Não podemos voltar no tempo e começar essa história novamente. Mas podemos partir daqui e fazer um novo final, cheio de solidariedade e amor. 

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Saiba mais sobre: O que são os ODS da ONU

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