O Sonho do intercâmbio voluntário na África do Sul – Texto escrito por Tiffany Pancas
A Tiffany viajou em outubro de 2022 para a África do sul, com o intuito de realizar seu sonho do intercâmbio voluntário.
Ela foi para o projeto Yoga & Organic Farming. Primeiramente, ela afirma que chegou com uma vontade enorme de contribuir com o projeto escolhido, de conhecer a cultura local, ter novas pessoas, experimentar sabores e se permitir viver tudo aquilo que sempre sonhou.
No entanto, ela diz que tudo foi muito mais do que planejado!
“Sinto que tudo o que vivi nesse um mês, contribuiu fortemente para minha evolução pessoal e profissional.”
A realização do sonho e novas aventuras
Depois de quase quatro anos vivendo em São Paulo, decidi que era a hora de colocar em prática um sonho que me acompanha há pelo menos cinco anos. Antes de mais nada, eu queria sair dessa rotina de cidade grande, precisava me conectar com a aquilo que eu amo: a natureza.
Viajando entre as oportunidades oferecidas pela Exchange do Bem encontrei um lugar perfeito para um voluntariado: uma fazenda localizada em Hout Bay na Cidade do Cabo.
O sufoco de viver uma rotina controlada, a vontade grande de viajar e poder ajudar de alguma forma algo ou alguém, motivaram minha busca por novas experiências.
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Mesmo assim, vivendo em um lugar com tanta diversidade e riqueza natural, eu queria me distanciar do que me era familiar, saindo do meu país de origem, do idioma conhecido, dos costumes, da minha zona de conforto. Queria viver uma aventura fora da minha bolha. Então, me joguei!
A fazenda onde fui voluntária, Love in a Bowl, ficava no vilarejo de Hout Bay, onde vivi por um mês. Ali consegui fazer uma imersão cultural, muito diferente de uma viagem tradicional. Isso porque eu tive a chance de aprender não só os afazeres diários de uma fazenda 100% orgânica, mas também de conhecer as línguas faladas na África do Sul, músicas, danças, costumes, os nomes de cada vegetal e como em apenas 30 dias é possível você se apegar tanto às pessoas!
E por falar em pessoas, são elas as responsáveis por fazer a maior parte da viagem valer a pena. Durante esse período tive a oportunidade de conviver com muita gente bacana.
Através disso, consegui absorver o máximo de coisas boas que cada um tinha a me oferecer. Foram tantas histórias compartilhadas, momentos vividos e laços criados que a todo momento meu único sentimento era a gratidão.
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Ali a gente aprende que dividir é compartilhar, que as aparências pouco importam, que o contato humano é transformador, que não existe comida melhor que a brasileira, tão pouco abraços, que o medo faz parte, mas precisamos enfrentar, que não falar o idioma local pode ser muito positivo, e que nunca vamos estar no controle de tudo.
Nessa aventura tirei de mim tudo o que me era conhecido, amigos, família, rotina, comida… Tudo isso foi embora para que eu conseguisse viver uma experiência direta e focar nos acontecimentos do momento presente.
Nem sempre foi confortável, mas foi importante para meu processo de desenvolvimento pessoal!
Precisei encarar algumas sombras, conviver com o desconforto e desligar do piloto automático. E foi a melhor coisa que fiz por mim. Voltei mais forte, resiliente e confiante.
Viajar como voluntário é uma poderosa ferramenta de crescimento. É se sentir impactado com tudo o que vemos e ouvimos. É um eterno desaprender para aprender.
Foi incrível, meus amigos!
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