Um país de diversas faces. Assim é o Quênia, país africano localizado na base do chamado “chifre da África” e banhado pelo Oceano Índico. Formado por diferentes cores, sabores, costumes e rituais, o país também é marcado por uma realidade triste de fome, miséria e desigualdade social.
Com cerca de 45 milhões de habitantes em um território de mais de 580 mil km², o Quênia é um grande exportador de chá e café, bases da sua economia. Entretanto, é no turismo que está concentrada uma das principais fontes de riqueza no país. Tudo graças ao seu litoral com cerca de 500 quilômetros, e às savanas, onde estão as conhecidas reservas naturais.
Turismo ecológico no Quênia
O turismo ecológico, aliás, tem um papel fundamental na geração de renda e empregos no país. Dados oficiais mostram que o ano de 2007 registrou um recorde de mais de um milhão de turistas. Vindos tanto por via aérea quanto marítima, esses turistas representaram um crescimento de 10% em relação ao ano anterior.
Em 2017, no entanto, essa realidade foi duramente afetada pelas eleições presidenciais, que resultaram, assim como no Brasil, em uma instabilidade que assola o país desde então. O resultado foi que desde o início de 2018, o número de turistas sofreu uma queda de cerca de 90%, segundo dados oficiais do governo queniano.
A preocupação dos especialistas é que a diminuição da receita gerada pelo turismo no país possam também prejudicar projetos de conservação que são importantes para a preservação de espécies em extinção como os rinocerontes pretos, por exemplo.
Problemas sociais
Assim como a maioria dos países africanos, o Quênia também sofre com a miséria. Por lá, mais da metade da população vive abaixo da linha de pobreza e não tem acesso às necessidades básicas. Para se ter uma ideia, o ensino no país é gratuito, mas poucas crianças frequentam a escola porque precisam ajudar suas famílias no trabalho da terra ou em outras tarefas.
Outro problema no país, reflexo da pobreza, é o baixo grau de desenvolvimento humano. Dados de 2015, divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), mostram o país no 146° lugar no ranking mundial, com um IDH de 0,555. Além disso, a subnutrição atinge cerca de 32% dos quenianos. Enquanto a taxa de mortalidade infantil é de 62 para cada mil nascidos vivos.
Conheça nossos projetos no Quênia
Para tentar amenizar essa situação, a Exchange do Bem trabalha com diferentes causas. Por lá opções não faltam: é possível trabalhar tanto em projetos para a educação das crianças quenianas. Como também no resgate e reabilitação de crianças em situação de rua. Também existem projetos para quem quer trabalhar em hospitais ou em centros de adoção.
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