Durante seu trabalho voluntário na Amazônia, você conhecerá a comunidade local, terá momentos de lazer e de autorreflexão, enquanto contribui para a manutenção do meio ambiente!

O projeto está localizado às margens do Rio Negro, a mais de 70 km de Manaus, no município de Iranduba. Este município, em conjunto com Manacapuru e Novo Airão, constitui a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Rio Negro, uma unidade de conservação estabelecida em 2008.

A finalidade primordial da reserva é preservar a natureza e assegurar condições propícias para a vida das comunidades tradicionais. Além disso, a reserva contribui para valorizar, conservar e aprimorar os conhecimentos e técnicas de manejo ambiental desenvolvidos por essas populações.

Com uma área de aproximadamente 103 mil hectares, a Reserva abriga principalmente pequenos agricultores. Espécies cruciais para a preservação habitam a região, incluindo jacarés, peixes de água doce, pássaros, cágados e botos cor de rosa.

O cenário da reserva marca-se por uma diversidade de nascentes de corpos d’água, como lagos, praias de rio, igarapés e igapós, além da fauna e flora endêmica no interflúvio Rio Negro/Solimões

Ao participar do trabalho voluntário na Amazônia, você terá a oportunidade de imersão em comunidades tradicionais, desempenhando um papel ativo na rotina do projeto de regeneração da vida marinha no Rio Negro. Seu foco principal será a preservação dos quelônios, as tartarugas da Amazônia.

O projeto de conservação de quelônios na Amazônia possui quatro fases distintas:

1. Coleta de Ovos:

   • Nesta etapa inicial, ocorre a coleta cuidadosa de ovos de quelônios, visando preservar a diversidade genética das espécies.

2. Nascimento de Ovos:

   • Após a coleta, a fase de nascimento concentra-se na incubação controlada dos ovos para garantir o desenvolvimento saudável dos filhotes.

3. Fase de Berçário (Crescimento dos Animais/Alimentação/Soltura):

   • Durante esta fase, os animais recém-nascidos são cuidadosamente monitorados em um ambiente de berçário. Isso inclui o gerenciamento do crescimento, a alimentação adequada e, eventualmente, a soltura controlada na natureza.

4. Mobilização e Capacitação:

   • De maio ao início de agosto, período sem a presença de tartarugas, concentra-se na mobilização e capacitação. Durante esse intervalo, as atividades envolvem visitas às comunidades locais, a construção de placas informativas, a organização do espaço do projeto para receber as tartarugas posteriormente, e a realização de palestras nas escolas com o objetivo de conscientizar a comunidade sobre a importância da conservação dessas espécies.

Essas quatro etapas representam a abordagem abrangente adotada pelo projeto, destacando não apenas a proteção direta dos quelônios, mas também a sensibilização da comunidade e a promoção de práticas sustentáveis na região.